Um contracanto para duas vozes
Dois instantes um só momento
Vontades unidas, mãos espalmadas,
Verdades atormentadas
Na madrugada poética.
Poesias nascidas do interior de cada um
Fazendo palavras um sentir sem fim
Das imagens criadas nos confins do eu
Um canto sem contracanto
Mas de olhares distantes,
E tão perto como a Lua-senhora
Que mesmo sem perceber a hora
Ilumina as praias e ruas vazias de pessoas
Mas cheias de histórias.
A noite se foi eu fiquei
Esperando o raiar do dia
Para transformar virtualidade
Em nossa realidade.
Sérgio Souza
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