É POETA,
CÁ ESTOU OUTRA VEZ COM O DEDO NO TECLADO
MAS TAMBÉM NÃO SOU MAIS O QUE JÁ FUI
SEM A COMPREENSÃO DO QUE SEJA DAR OU DOAR
E SEM ENTENDER O QUE JÁ SE CUROU, TALVEZ POR CONSTRUÇÃO CONFUSA.
É POETA,
CÁ ESTOU DE NOVO COM O DEDO NO TECLADO
COM A MÃO NO PENSAMENTO E OS FATOS QUE ME CIRCUNDAM
SURDO PARA AS FUTILIDADES, E MA PARA AS INUTILIDADES, E PARA AS VERDADES
CEGO PARA O QUE NÃO QUERO VER, INEXISTENTE PARA OS GRITOS Á MINHA VOLTA.
É POETA,
CÁ ESTOU PENSANDO OUTRA VEZ NAQUILO QUE UM DIA FOI VOZ GRITADA
DENTRO OU FORA DO SER,
É POETA, ESTOU AQUI COMO SEMPRE ESTIVE PENSANDO NOS ECOS E VERDADES
E NAS MENTIRAS QUE DISSE A MIM MESMO, DOS ENGANOS QUE NOS ENGANAM
É POETA,
NEM SEMPRE O CANTO DA SEREIA É VERDADEIRO,
CABE AO PESCADOR DESCOBRIR QUE AS ÁGUAS NEM SEMPRE SÃO TRANQUILAS.
É POETA,
CÁ ESTOU DE NOVO COM O DEDO NA FERIDA, VIDA.
SONHADA, VIVIDA, SOFRIDA, COM TODAS AS RIMAS, MAS COM SUAS MANIAS
SEUS MEDOS E AFAGOS, ESQUECEMOS DESTES E NOS CEGAMOS NO SANGUE
QUE NOS IMPUSERAM.
É POETA,
A VIDA, DIZ O POETA, "É A ARTE DO ENCONTRO, EMBORA HAJA MUITOS DESENCONTROS PELA VIDA!"
É POETA,
MANDARAM -ME VIVER, MAS ESQUECERAM DE ME ENSINAR A SORRIR PLENAMENTE, ENTÃO LEVA-SE A VIDA E OS FATOS, OS FARDOS COM O RISO FALSO DA ALEGRIA.
CAMBALEANDO E SE ESQUECENDO,
UM DIA MARIA OU DIA JOÃO.
SÉRGIO SOUZA
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